Gênero: Aventura
Ano: 1994
Fabricante: Bird Studio/Shueisha
Ano: 1994
Fabricante: Bird Studio/Shueisha
A primeira coisa que se nota ao começar a jogar é o traço familiar dos personagens, que nos remete prontamente à Dragon Ball Z e similares. Pois então, o jogo é baseado em um mangá feito pelo pai de Goku, o próprio Akira Toriyama. O personagem principal do jogo, Ackman, é muitas vezes confundido com Trunks, pois tem traços bastante familiares e carrega uma espadinha com ele.
O mangá rendeu 3 jogos pro Super Famicom, sendo que apenas o primeiro deles foi traduzido. Eu pelo menos desconheço a tradução dos outros dois, mas na Wikipédia é dito que somente a história do primeiro game segue fielmente o mangá, sendo as sequências uma espécie de spin-off, então serve pra conhecer bem do que se trata tudo. Bom, no jogo controlamos Ackman, um capetinha ainda criança que é atormentado por um anjinho também criança, chamado Tenshin. Tenshin é visto várias vezes convocando as mais diversas personalidades bizarras pra tentar dar um fim nas travessuras de Ackman, e este por sua vez precisa matar o máximo de pessoas e coisas pra juntar almas para seu mestre. Como podem perceber, o teor tanto do jogo quanto do mangá é bem descontraído, tem muito toque de humor e apela pra violência gratuita de forma saudável, se é que fez algum sentido isso que eu acabei de dizer. É como um Dragon Ball pra crianças, sem aquele monte de personagens.
Ackman possui diversos golpes para se livrar dos inimigos. Entre eles estão a voadora e o soco, os mais usados, mas ainda podemos dar uma bela rasteira e um slide que pode ser usado também pra passar por fendas e achar itens em lugares escondidos. Além disso, ao segurar o botão de ataque, Ackman solta um poder capaz de obliterar o que tiver pela frente, similar ao kamehameha que seu quase irmão Goku adora soltar por aí . Toda vez que matamos inimigos, eles viram uma espécie de moedinha que érapidamente coletada por um capetinha que fica voando perto de Ackman. Não me perguntem pra que serve juntar tantas moedas, mas pra alguma coisa deve servir. Ackman pode ainda achar algumas armas secundárias como a foice, o revólver e sua amada espada. Além disso, uma bomba pode ser usada pra dar aquela limpada na tela, bastante útil em momentos difíceis.
Go Go Ackman, antes de tudo, é um jogo bastante engraçado e gostoso de jogar. Sua mecânica é simples, envolve tudo que estamos acostumados a fazer em games 2D de plataforma, como pular e atacar. As fases são bem variadas e tem um design bem bacana, mesmo que algumas vezes seja fácil morrer. Os controles respondem bem, mas faltou um botão pra correr, pois alguns saltos ficam difíceis devido às distâncias. Os chefes que Tenshin contrata para tentar impedir Ackman são bem criativos e até mesmo forçado, mas aqui as coisas forçadas são bem vindas. Vão desde um matador de aluguel até um anjo meio afeminado, passando por lutadores de luta-livre entre outras coisas mais bizarras ainda.
Go Go Ackman é um jogo pra ser jogado de cabo a rabo e que pode ser terminado em uma tarde, mas que vale a pena.
Créditos Review: Cosmão
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